Tristee ='/
Insignificante... Qualquer... É isso que eu tô me sentindo... Pisoteada pela multidão quem sabe?
Sei que já tô meio “grandinha” pra ter um diário, e até nem sei se um blog não serve pra isso mesmo... Acontece que nesse momento só me sinto bem comigo mesmo. O post de hoje vai tá meio confuso, ou completamente confuso... Tanto faz!
Não sei vocês, mas eu acredito que quem faz o mal ou quem pensa o mal nesse mundo, pode até ser dar bem momentaneamente, só que depois paga as conseqüências... E em tripla dimensão. Pois é, eu entendo do que eu tô falando. Posso parecer supersticiosa e acho que um pouco eu sou mesmo, mas tô vivendo isso.
Dia 28 eu terminei o TERCEIRO ano, fui uma das oradoras. Foi tudo muito lindo e embora não parecesse, emocionante inclusive pra mim. Mas umas pessoas me fizeram sentir mal, me constrangeram, pessoas que tem meu próprio sangue. Vi que a única pessoa que me ama incondicionalmente nesse mundo, que é capacitada para tal fardo, é a minha mãe. É lógico que eu não esqueço daqueles Amigos, com “A” maiúsculo, embora meio descrente à essa tal prerrogativa... A prerrogativa das AMIZADES VERDADEIRAS.
Na cerimônia não me vieram lágrimas, elas chegaram um pouco atrasadas: um dia depois. Foi quando realmente a ficha caiu. Nada mais vai ser igual àquilo que foi por um bom tempo... Um “tempo bom” que não voltará nunca mais. Também estou desesperada, entro em pânico cada vez que paro pra pensar no ano que vem, no meu futuro, nas responsabilidades que cairão sobre mim. Muitos dizem: “estudantes não tem com o que se preocupar” ou “se tivessem que acordar cedo pra trabalhar e pagar suas próprias contas”. Mas essas pessoas não entendem o turbilhão de perguntas que passam pela nossa cabeça nesta fase, nem se quer se esforçam pra nos ajudar a respondê-las. Tudo que fazem é questionar, recriminar, e afins. Tudo é incerto na minha vida.
Juro que não é TPM. Tô meio cansada de ser “capacho” pros outros pisarem em cima. De não corresponder às expectativas dos outros. De querer ser tudo ao mesmo tempo. De procurar e não ser procurada. De tentar e só falhar. De gritar e o som da minha voz ser abafado pelo imenso urro da multidão ou de silenciar por culpa do medo. De chorar escondida nos cantos e de me perguntar o porque foi assim... Porque foi comigo?
Preocupo-me com os problemas dos outros, com os problemas do mundo, mas esqueceram de me perguntar sobre os MEUS problemas... Porque eu também vivo, também amo. Aviso aos principiantes: só pareço ser esse cubo de gelo, insensível. Quem me conhece sabe que um sopro desfaz meu torrão de açúcar... Sei que era um dia pra eu estar extremamente feliz... Olhando para o passado com um sorriso no rosto, e acho que é isso mesmo que eu vou fazer. De agora em diante é estudar e cuidar de mim. Porque cultura e amor próprio são umas das poucas coisas que ninguém pode nos tirar! E apesar das adversidades... EU RESISTO!
Post scriptum 1= Mari! Melhoras!
Post scriptum 2= Dani, Paula’s, Ange, Lígia, Mari’s, Ana, Bárbara, Gabi, Júlia, Bibi, Bia, Luiza’s, Aline, Vanessa, Fernanda, Dandi, Karol, Guigo, Caetano, Tólio, Neves, Carlinhos, Betinho, Vicente, Duda, Picles... EU AMO VOCÊS! Não quero esquecer de vocês nunca... Nunca mesmo! Que nunca percamos o contato!